domingo, 28 de outubro de 2012

O que é Densidade?

A densidade é uma grandeza que expressa a razão entre a massa de um material e o volume por ele ocupado.

A diferença de densidade é a propriedade que mantém os líquidos da figura separados




A diferença de densidade é a propriedade que mantém os líquidos da figura separados
densidade é uma propriedade específica de cada material que serve para identificar uma substância. Essa grandeza pode ser enunciada da seguinte forma:
Conceito de densidade
Matematicamente, a expressão usada para calcular a densidade é dada por:
Fórmula matemática da densidade
A unidade de densidade no SI é o quilograma por metro cúbico (kg/m3), embora as unidades mais utilizadas sejam o grama por centímetro cúbico (g/cm3) ou o grama por mililitro (g/mL). Para gases, costuma ser expressa em gramas por litro (g/L).
Conforme se observa na expressão matemática da densidade, ela é inversamente proporcional ao volume, isto significa que quanto menor o volume ocupado por determinada massa, maior será a densidade. Para entendermos como isso se dá na prática, pense, por exemplo, na seguinte questão: o que pesa mais, 1 kg de chumbo ou 1 kg de algodão?
Na realidade, eles possuem a mesma massa, portanto, o “peso” deles é o mesmo. Porém, a diferença consiste na densidade, pois 1 kg de chumbo se concentra em um volume muito menor que 1 kg de algodão. A densidade do algodão é pequena, porque sua massa se espalha em um grande volume.
Desse modo, vemos que a densidade de cada material depende do volume por ele ocupado. E o volume é uma grandeza física que varia com a temperatura e a pressão. Isso significa que, consequentemente, a densidade também dependerá da temperatura e da pressão do material.  
Um exemplo que nos mostra isso é a água. Quando a água está sob a temperatura de aproximadamente 4ºC e sob pressão ao nível do mar, que é igual a 1,0 atm, a sua densidade é igual a 1,0 g/cm3. No entanto, no estado sólido, isto é, em temperaturas abaixo de 0ºC, ao nível do mar, a sua densidade mudará – ela diminuirá para 0,92 g/cm3.
Note que a densidade da água no estado sólido é menor que no estado líquido. Isso explica o fato de o gelo flutuar na água, pois outra consequência importante da densidade dos materiais é que o material mais denso afunda e o menos denso flutua.
Para compararmos essa questão, veja a figura abaixo, na qual temos um copo com água e gelo e outro copo com uma bebida alcoólica e gelo:
Comparação da densidade do gelo em relação à da água e do álcool
Observe que o gelo flutua quando colocado na água e afunda quando colocado em bebidas alcoólicas. A densidade é a grandeza que explica esse fato. Conforme já dito, a densidade do gelo (0,92 g/cm3) é menor que a da água (1,0 g/cm3); já a densidade do álcool é de 0,79 g/cm3, o que significa que é menor que a densidade do gelo, por isso o gelo afunda.
Outra questão que pode ser observada na ilustração é que o gelo não fica totalmente acima da superfície da água. Isso ocorre porque, comparando a densidade do gelo com a da água, podemos calcular pela diferença entre elas que é necessário apenas 92% do volume do gelo para igualar a massa de água que ele desloca. Dessa forma, 92% do volume do gelo fica abaixo da superfície da água; e apenas 8% fica acima da superfície. É por isso que os icebergs são tão perigosos para a navegação.
92% do iceberg fica abaixo da superfície da água
É em razão disso que várias espécies animais e vegetais sobrevivem, pois em épocas frias a água da superfície de mares e lagos se congela. Quando a temperatura aumenta, esse gelo derrete. No entanto, se o gelo formado afundasse, ficando no fundo dos lagos e mares, o resultado seria que dificilmente esse gelo derreteria e em pouco tempo as vidas das espécies nessas regiões estariam comprometidas.
A seguir temos as densidades de algumas substâncias do nosso cotidiano:
Leite integral...........................1,03 g/cm3
Alumínio ................................ 2,70 g/cm3
Diamante .................................3,5 g/cm3
Chumbo...................................11,3 g/cm3
Mercúrio .................................13,6 g/cm3

Por Jennifer Fogaça
Graduada em Química




sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O que é um ROV?



O que é um ROV?
Os ROVs – do inglês Remotely Operated Vehicle – são robôs submarinos de observação à distância do fundo do mar, equipados com câmeras de vídeo e sensores e operados por controle remoto. Em terra firme ou dentro de uma embarcação, o piloto comanda e acompanha todo seu trajeto, através das imagens geradas pelo robô, que são transmitidas em tempo real em um monitor de TV. Estes submarinos são importantes por serem pequenos e proporcionarem movimentos perfeitos ao navegarem pelo fundo do mar, podendo chegar a pontos impossíveis para os mergulhadores e vasculhar locais em que o espaço é re strito, como tubulações e partes de navios naufragados. Por isso, auxiliam no trabalho destes profissionais, principalmente em casos que ofereçam riscos.


Impulsionada pela exploração do pré-sal Piloto de ROV é profissão promissora


Piloto de ROV é profissão promissora impulsionada pela exploração do pré-sal


Piloto de ROV: a profissão do futuro
Veículo Submarino Operado Remotamente (VSOR ou ROV)
Veículo Submarino Operado Remotamente (VSOR ou ROV)
Operar um submarino robô que navega pelo fundo mar. Acompanhar seus movimentos em terra firme e direcioná-los através de um controle remoto. Pode até parecer vídeo-game, mas é trabalho. A profissão é piloto de ROV (sigla em inglês para robôs subaquáticos controlados remotamente), uma das mais novas e promissoras do País, pois estes operadores estão sendo recrutados para a exploração de petróleo em águas profundas, a camada pré-sal. Este profissional tem de dominar a tecnologia e falar inglês. Quem conta mais sobre esta profissão é Eduardo Meurer, instrutor de ROV, formado no Instituto Shirshov, academia Russa de Ciências e sócio-diretor do Núcleo de Tecnologia Marinha e Ambiental (NUTECMAR), em Santos (SP), um dos poucos centros de treinamento do País a capacitar mão-de-obra para operar esta tecnologia.
O que é um ROV?
Os ROVs – do inglês Remotely Operated Vehicle – são robôs submarinos de observação à distância do fundo do mar, equipados com câmeras de vídeo e sensores e operados por controle remoto. Em terra firme ou dentro de uma embarcação, o piloto comanda e acompanha todo seu trajeto, através das imagens geradas pelo robô, que são transmitidas em tempo real em um monitor de TV. Estes submarinos são importantes por serem pequenos e proporcionarem movimentos perfeitos ao navegarem pelo fundo do mar, podendo chegar a pontos impossíveis para os mergulhadores e vasculhar locais em que o espaço é re strito, como tubulações e partes de navios naufragados. Por isso, auxiliam no trabalho destes profissionais, principalmente em casos que ofereçam riscos.
De dentro da embarcação o piloto comanda o ROV no fundo do marDe dentro da embarcação o piloto comanda o ROV no fundo do mar
Em que mercados o profissional, piloto de ROV, pode ser inserido?
Os pilotos de ROV podem ser inseridos no promissor mercado offshore de petróleo e gás, com a exploração de recursos em águas profundas. Também em inspeções de cascos de navios e de cais em áreas portuárias, operações de segurança marítima e de resgate e inspeção e acompanhamento de obras de engenharia sob a água. Além disso, são importantes no monitoramento de fazendas marinhas, aquicultura e pesquisas científicas.
Quais são as expectativas para esta profissão no País?
O mercado de pilotos de ROVs já está há tempo consolidado no segmento de exploração offshore de óleo e gás no Brasil. Mas com as novas descobertas do pré-sal muitas oportunidades ainda serão abertas. Por outro lado, os mercados inshore e inland (nas regiões costeiras e interiores) ainda estão praticamente virgens em nosso País e quem enveredar por essas áreas tem grandes chances de se dar bem.
O que o robô vê é transmitido em um monitor de TV
O que o robô vê é transmitido em um monitor de TV
Como é a rotina de um piloto de ROV?
No mercado offshore de óleo e gás o piloto normalmente opera ROVs grandes, que podem pesar facilmente uma tonelada ou bem mais e preparados para executar trabalhos em grandes profundidades. Estes pilotos normalmente ficam embarcados, trabalhando em alto mar por períodos de 15 dias ou mais. Já os pilotos de ROV inshore ou inland são aqueles que operam ROVs menores em inspeções de cascos de navios ou estruturas de cais e em inspeções de pontes, barragens, condutos e t urbinas de usinas hidrelétricas, piscinas de resfriamento ou acondicionamento de material radioativo em usinas nucleares, vistorias de sistemas de tratamento de água e de esgoto, aquicultura e fazendas marinhas etc. Há ainda pilotos que operam ROVs em missões de policiamento marítimo e segurança portuária e em pesquisas biológicas, oceanográficas e arqueológicas subaquáticas. Enfim, havendo água, não há limites para a aplicação dessa tecnologia.
Um piloto de ROV precisa ser mergulhador ou engenheiro?
Ninguém precisa ser mergulhador para operar um ROV, uma vez que é o robô quem mergulha por nós. O segmento de óleo e gás, aqui no Brasil, exige que o piloto ou trainee seja inscrito no CREA, com, no mínimo, formação técnica em áreas como eletricidade, eletrônica, hidráulica, mecânica ou mecatrônica. Para ingressar em um curso de piloto de ROV em outros países, basta que o aluno comprove ou ateste experiência em alguma dessas áreas. Ou seja, o único País que exige o credenciamento em um órgão de classe para o ingresso em um curso ou na profissão, que eu saiba, é o Brasil.
O que você acha desta exigência?
Se por um lado isso pode ser adequado para garantir que o candidato possua a expertise necessária para resolver problemas técnicos com um robô que deixa de funcionar em alto mar – situação em que ele mesmo tem de ser mecânico e eletricista –, por outro lado tal exigência engessa o mercado. Por exemplo: um aluno oceanógrafo, que fala inglês fluente e é especialista em acústica submarina – e, diga-se de passagem, sonares e sistemas de posicionamento de ROVs são pura acústica submarina – que se formou como piloto de ROV, apesar de toda sua experiência e vivência com equipamentos sofisticados em alto mar, teria menos chances no merc ado de óleo e gás do que um técnico em hidráulica de 19 anos de idade que nunca subiu em uma embarcação, mas que tem o CREA. Uma empresa internacional que opera no Brasil contrataria o oceanógrafo imediatamente para trabalhar nos Estados Unidos, mas não poderia fazê-lo por aqui. O que importa, em meu entender, deve ser a experiência do candidato, sua formação, sua intimidade com o mar e com o isolamento, seus cursos técnicos, ou seja, o conjunto de seus conhecimentos e habilidades. O registro no CREA deveria ser mais uma ferramenta bem-vinda para atestar habilidades específicas através de uma entidade renomada, mas jamais deveria ser fator limitante. Caso contrário o mercado de óleo e gás pode perder a chance de ter grandes cérebros, com experiência no mar, em seus quadros de funcionários.
Como são os salários nesta profissão?
A área carece de profissionais e, por isso, trata-se de uma atividade bastante valorizada. Um trainee pode começar recebendo um salário entre R$ 2 mil e R$ 3 mil. Já quando piloto formado pode vir a ganhar entre R$ 5 mil e R$ 10 mil por mês, ou muito mais.
E com quantos anos de dedicação pode-se chegar a R$ 10 mil mensais?
Isso depende muito da política e dos equipamentos da empresa contratante e das qualificações do candidato ou profissional, claro. Vale deixar claro que o salário de um piloto pode ser menor, ou, até mesmo, muito maior do que R$ 10 mil. Um trainee pode levar entre 2 e 5 anos para se tornar um piloto no mercado offshore. Adiantar o processo depende muito de sua competência e formação. Já quem opera ROVs em outros segmentos normalmente trabalha por empreitada, sem vínculo empregatício com o contratante. É normal em um bom contrato que o piloto chegue a ganhar R$ 3.000 em uma semana de trabalho, fora as diárias de aluguel de equipamento e des pesas de hospedagem e alimentação. Serviços mais longos, ganhos maiores, claro.
Qual o índice de empregabilidade nesta área? Há muitas vagas?
No segmento offshore é muito significativo e ficará cada vez maior nos próximos anos. Porém, candidatos que não dominam a língua inglesa têm chances bem menores na área, onde é comum trabalhar com equipes internacionais. Os demais segmentos são muito promissores, já que são pouco explorados em nosso País e também menos restritivos.
Podemos dizer que o operador de ROV é uma das profissões do futuro?
Como em outras profissões, quem começa primeiro, atinge o topo antes. Poucas profissões são tão fascinantes e de futuro tão promissor quanto a de um piloto de ROV no Brasil.
Mesmo falando em futuro, já podemos citar fatos que fazem parte da história dos ROVs?
Sem dúvida. Graças a esta tecnologia, foi possível fazer a emblemática exploração do navio naufragado “Titanic”, a quase 4.000 metros abaixo da superfície do mar. Outro marco histórico para os ROVs foi o vazamento de petróleo a 1.500 metros de profundidade no Golfo do México, em 2010. Os robôs submarinos foram fundamentais para solucionar o problema, decorrente da explosão de uma plataforma de exploração da British Petroleum, ao largo da costa dos Estados Unidos. Recentemente os destroços do Air Bus do voo 447 da Air France, que desapareceu no Atlântico em junho de 2009, foram localizados por submarinos robóticos autônomos, os AUVs. Os ROVs serão empregados para a tentativa de resgate das caixas pretas e de corpos das vítimas junto ao que sobrou de partes da fuselagem da aeronave, no fundo do mar.
ROV: Super Gnom V2
ROV: Super Gnom V2
NUTECMAR – O Núcleo de Tecnologia Marinha e Ambiental (NUTECMAR) é formado por uma equipe multidisciplinar e especializada, com vocação educacional e tecnológica. Seus principais objetivos são a capacitação de mão-de-obra qualificada e a busca por soluções tecnológicas que contribuam com a melhoria das condições ambientais e que confiram maior facilidade e segurança à realização de tarefas em ambientes marinhos ou em outros corpos hídricos. A unidade oferece cursos para formação de pilotos de ROV e nas áreas ambiental e marinha. O NUTECMAR fica na Avenida dos Bancários, 76, cj. 14, na Ponta da Praia, em Santos (SP). Outras informações pelo telefone e no site www.nutecmar.com.br.
Quem são os fundadores do NUTECMAR
Eduardo Meurer, instrutor de mergulho, gestor ambiental e especialista em Aplicação das Energias Renováveis, é sócio-diretor do Núcleo de Tecnologia Marinha e Ambiental – NUTECMAR. Mergulhador profissional e cinegrafista submarino, é formador de instrutores – Instructor Trainer – de ROV (Remotely Operated Vehicle – veículos subaquáticos controlados remotamente), credenciado pela Gnom ROV/Indel-Partner no Instituto Shirshov de Oceanologia da Academia Russa de Ciências. Foi editor-chefe de revistas e websites especializados em mergulho, náutica e meio ambiente e é autor do livro Segredos Submersos do Atlântico.
Marcelo de Arantes Gentil é analista de sistemas e sócio-diretor do NUTECMAR (Núcleo de Tecnologia Marinha e Ambiental). Capitão-amador pela marinha do Brasil e Yachtmaster Commercialy Endorsed pela Royal Yachting Association do Reino Unido, acumulou a experiência de quatro travessias do Oceano Atlântico e uma do Oceano Pacífico a bordo de veleiros e de mega-iates, em que trabalhou durante anos ocupando diversas posições a bordo (deck-hand, imediato, capitão, divemaster e engenheiro de bordo). Participou de diversas expedições importantes de pesquisa submarina e apoio a equipes de filmagem de documentários. É instrutor de ROV credenciado pela GNOM/Indel-Partner através do Instituto Shirshov de Oceanologia, Moscou.Busca a tecnologia de ponta na capacitação de novos profissionais voltados a atividades marítimas e subaquáticas.
Eric Joelico Comin é biólogo marinho e sócio-diretor do NUTECMAR (Núcleo de Tecnologia Marinha e Ambiental). Biólogo e consultor efetivo do Instituto Laje Viva, atua também como monitor ambiental do Parque Estadual Marinho da Laje de Santos. Instrutor de mergulho pela NAUI (National Association of Underwater Instructors) possui cerca de 4.000 imersões registradas. Participa ativamente como palestrante em simpósios de biologia marinha e oceanografia. Como pesquisador, realizou diversas expedições de Monitoramento Ecológico de Amb ientes Recifais pela Conservation International, foi consultor técnico da Expedição Recifes Profundos da Bahia e consultor científico de documentários para televisão. É instrutor de ROV credenciado pela GNOM/Indel-Partner através do Instituto Shirshov de Oceanologia, Moscou.
Fotos: Bia Boleman
Fonte:  http://diariodopresal.wordpress.com/2011/04/16/piloto-de-rov-e-profissao-promissora-impulsionada-pela-exploracao-do-pre-sal/

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

De onde vem o asfalto?

asfalto é um produto obtido através da destilação do petróleo  sendo uma de suas frações mais pesadas com um ponto de ebulição de 600°C. Isso significa que ele é obtido bem mais perto da base da torre de destilação. Ele também pode ser extraído direto da natureza. Era assim que ele era obtido antigamente. Nessa época poderia ser chamado de betume e era utilizado para evitar vazamentos de água e até mesmo na preparação de múmias. A palavra egípcia que dava nome as múmias, poderia ser traduzida diretamente para betume.
O asfalto é um dos subprodutos do petróleo.
Existem vários tipos de asfalto e cada um é obtido misturando diversos materiais ao asfalto do petróleo. Os diferentes tipos de asfalto, diferentes composições de seus componentes, são escolhidos de acordo com as necessidades da rua que será asfaltada. Por exemplo, uma rodovia que suporta o transporte de caminhões de grande porte, tem a necessidade de um asfalto mais resistente do que das ruas de carros de passeio. Uma maneira de generalizar a produção do asfalto é que o betume é misturado à areia, pó de pedra e gravilha a 200°C. É essa mistura que vemos sendo derramada nas ruas e assentadas por compressores quando as ruas estão sendo asfaltadas. A sua distribuição é regulamentada pela ABEDA – Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto.
O asfalto também tem sido uma maneira de fazer reciclagem. Os pneus velhos são sempre um problema para a disposição de lixo na cidade. Eles ocupam muito espaço e a sua queima libera gases tóxicos na atmosfera. O que tem sido feito é misturar raspas de pneus velhos ao asfalto, gerando assim o chamado asfalto ecológico ou asfalto borracha.
As propriedades da borracha são adicionadas às do asfalto, fazendo com que ele fique mais flexível e seja menos suscetível a rachaduras. E também reduzem os custos da produção do asfalto, já que os pneus usados seriam mesmo descartados.
Muitas pesquisas tem sido feitas para tornar o asfalto uma maneira de ajudar o meio ambiente, são as chamas estradas verdes. Nos Estados Unidos existem projetos para utilizar o calor do sol absorvido pelo asfalto para gerar energia. A adição de quartizitos aumenta a capacidade do asfalto de absorver calor. Em Madrid está sendo estudada a possibilidade da utilização de um asfalto especial que ajuda a diminuir a poluição gerada pelos carros na estrada, captando o óxido de nitrogênio emitido.



O que são hidrocarbonetos ?

Por Luiz Ricardo dos Santos
Os hidrocarbonetos são compostos orgânicos formados unicamente por carbono e hidrogênio unidos tetraedricamente por ligação covalente assim como todos os compostos orgânicos. Os hidrocarbonetos são a chave principal da química orgânicavisto que são eles que fornecem as coordenadas principais para formação de novas cadeias e posteriormente para nomenclatura de outros compostos. Praticamente todos os alcanos  ocorrem naturalmente no gás natural dopetróleo, enquanto que os mais pesados, alcenos e alcinos são obtidos no processo de refinação. Podendo também ser sintetizados em laboratório.
O estado físico dos hidrocarbonetos geralmente é gasoso ou líquido, em virtude de seu baixo ponto de fusão e ebulição, por ser apolares, e unidos por forças intermoleculares fracas, são pouco solúveis em água, ou seja, seu grau de dissociação é bastante pequeno até que seja atingido o equilibrio. Os hidrocarbonetos são subdivididos em alcanos,alcenos e alcinos, podendo ser de cadeias ramificadas, cíclicos ou acíclicos, saturados e insaturados e aromáticos onde:
  • Ramificadas: possuem ramificações, que são radicais ligados ao carbono.
  • Cíclicos: formam ciclos representados através de formas geométricas.
  • Acíclico: são hidrocarbonetos que possuem cadeias abertas
  • Saturados: possuem somente ligações simples (σ) sendo saturado de hidrogênios (alcanos e cicloalcanos).
  • Insaturados: possuem ligações duplas (σπ) e triplas (σππ), em função destas subtrai-se o hidrogênio (alcenos e Alcinos).
  • Aromáticos: são os hidrocarbonetos que possuem o anel benzênico.




Qual a origem da palavra Petróleo?


A palavra petróleo vem do latim, petrus, “pedra” e oleum, “óleo, extraído das rochas denominadas de Rocha Reservatório. O petróleo apresenta-se em várias cores, variando entre o negro e o castanho escuro, tendo caráter oleoso, inflamável, menos denso que a água, com cheiro característico e composto basicamente por milhares de compostos orgânicos, com predominância exclusiva dos hidrocarbonetos”. Quando a mistura contém uma maior porcentagem de moléculas pequenas seu estado físico é gasoso e quando a mistura contém moléculas maiores seu estado físico  é líquido, nas condições normais de temperatura e pressão.









Fonte:http://www.tecnicodepetroleo.ufpr.br/apostilas/engenheiro_do_petroleo/processamento_primario.pdf

O que é Rocha Reservatório ?




É a rocha com porosidade e permeabilidade adequadas à acumulação de petróleo, quando enquadradas por  rochas impermeáveis, que impedem a migração, designadas por rochas de cobertura. Este conjunto reservatório-cobertura  é designado por armadilha  e é, geralmente, ocupado pelos aquíferos no seio dos quais se encontram o petróleo e o gás. No caso dos hidrocarbonetos serem compostos por gás e petróleo, o gás, menos denso, encontra-se por cima do petróleo, mais denso.
Os reservatórios são constituídos por rochas que apresentam vazios, poros e fissuras interligados e onde podem circular os hidrocarbonetos e a água. As suas características petrofísicas  são o resultado de toda a história geológica daqueles sedimentos e em particular das condições de sedimentação e dos fenômenos de diagênese. Se as camadas sedimentares que cobrem a rocha reservatório não forem impermeáveis, os hidrocarbonetos ascendem à superfície da crosta terrestre, oxidam-se e dispersam-se. Porém, este caso é pouco frequente. O mais frequente é existirem, no subsolo, uma sobreposição de camadas porosas e permeáveis e de camadas impermeáveis. 
Sabendo que o movimento dos fluidos subterrâneos só é possível ao longo das camadas permeáveis, os hidrocarbonetos acumulam-se nas zonas "altas" das rochas porosas cobertas por rochas impermeáveis (rochas de cobertura). Neste caso, diz-se que estamos perante "armadilhas petrolíferas". Existem vários tipos de armadilhas.
Uma armadilha petrolífera é, geralmente, constituída por uma rocha porosa recoberta por uma rocha impermeável: a superfície que separa as duas rochas deve ter, no seu conjunto, uma forma convexa para a parte superior. Há outros tipos de armadilhas.
Sempre que uma armadilha fica, efetivamente, preenchida por hidrocarbonetos passa-se a chamar um jazigo petrolífero ou jazida petrolífera.
A maior parte das reservas conhecidas encontra-se em arenitos e rochas carbonáticas, embora acumulações de petróleo também ocorram em folhelhos, conglomerados ou mesmo em rochas ígneas e metamórficas.
As rochas reservatório dividem-se em duas grandes famílias, os reservatórios detríticos, na sua grande maioria siliciosos (areias e grés), e os reservatórios carbonatados, calcários e dolomias.
Uma rocha-reservatório, de maneira geral, é composta por grãos ligados uns aos outros por um material, que recebe o nome de cimento. Também existe entre os grãos outro material muito fino chamado matriz. Normalmente existe comunicação entre os poros de uma rocha. Porém, devido à cimentação, alguns poros podem ficar totalmente isolados.

Veja Também: Guia do Emprego no setor do Petróleo